sábado, 27 de julho de 2013

O MEU PROGRAMA DE GOVERNO

1.


O MEU PROGRAMA DE GOVERNO

Propostas para Uma Economia Mais Produtiva e para Uma Sociedade Mais Equilibrada

JOSÉ GOMES FERREIRA
    477 Páginas. Livros de Hoje, 2013 (2ª Edição).




Habituei-me a seguir com interesse José Gomes Ferreira no Negócios da Semana, na SIC Notícias.
Este livro aborda, em pequenos capítulos, assuntos que tenho acompanhado nos programas, desenvolvimentos do autor com propostas frontais.
Muitas propostas!
Depois de cerca de metade do livro lido, recomendo-o vivamente!
Com frases retiradas, evidencio alguns conteúdos, para dar uma ideia.


«...Quem governa agora corporiza inevitavelmente as críticas e os ódios de quem é chamado a pagar a crise, quando o decisor político pode estar apenas a garantir as condições mínimas de financiamento da economia do Estado, do sector financeiro e das grandes empresas públicas e privadas; corporiza toda a reacção negativa a cortes incontornáveis de despesas do Estado e até benefícios sociais, quando, quem os atribuiu irresponsavelmente sabendo que o país não teria dinheiro para pagar, desapareceu do circuito ou aparece no Parlamento e nos órgãos de comunicação social a criticar quem está a tentar viabilizar o sistema - é o caso de alguns dos actuais deputados do PS que fizeram parte do anterior Governo.
...

Os políticos responsáveis pela situação a que chegamos devem de facto ser recordados como autores da tragédia financeira económica e social em que estamos mergulhados.»

 pág. 32
...
 José Sócrates, Teixeira dos Santos, Costa Pina, Mário Lino, António Mendonça, Paulo Campos devem ser recordados como governantes que atiraram a nossa dívida pública de 62,8 por cento do PIB [Produto Interno Bruto] em 2005 para 122 por cento do PIB em 2012.
Não sendo responsáveis pela governação no último semestre de 2011 e pelo ano 2012, a dívida continuou a subir neste período por causa das acções que aqueles governantes preticaram, pela necessidade de o novo governo clarificar as contas e, em última instância, pela necessidade imposta pelos parceiros da Troika de se mostrar a verdadeira situação do país aos portugueses e aos credores internacionais. Isto é, em pouco mais de seis anos, meia dúzia de governantes fizeram duplicar a dívida pública portuguesa.»


Títulos de alguns dos 70 Capítulos:
  • APROVEITAR AS MELHORES PROPOSTAS DO FMI
  • REACTIVAR A LEI DOS DISPONÍVEIS
  • SIM, AINDA É POSSÍVEL CORTAR DESPESAS SOCIAIS
  • REDUZIR O DÉFICE DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES
  • IMPEDIR O PLAFONAMENTO E A PRIVATIZAÇÃO DE SEGURANÇA SOCIAL
  • NUNCA TOMAR A INICIATIVA DE PEDIR O PERDÃO DA DÍVIDA
  • NEM PENSAR EM SAIR DO EURO
  • PÔR A JUSTIÇA A FUNCIONAR
  • ACABAR COM O «EMBUSTE» DO DÉFICE TARIFÁRIO
  • ACABAR COM AS PPP, TAMBÉM NOS NEGÓCIOS DA SAÚDE

pág. 188
...«O saldo primário do Estado deve ser sempre positivo: deve sempre gastar menos do que recebe. Para NUNCA MAIS fazer nova dívida.»

pág.200
...«Cerca de 40.000 milhões de euros de riqueza, gerados todos os anos praticamente à vista de todas as autoridades fiscais, judiciais e entidades reguladoras, continua alegremente a fazer o seu caminho de fuga aos impostos, apesar da profunda crise financeira em que vive o Estado português.
... Se estes 40.000 milhões de euros fossem taxados à taxa média nacional de tributação, por defeito, cerca de 33 por cento, renderiam cerca de 13.000 milhões de euros aos cofres do Estado.
Portugal já não teria défice...»

 pág. 203
 ACABAR COM AS IMPORTAÇÕES PORTA A PORTA

pág 12 e 13
Do PREFÁCIO DE RICARDO COSTA

«...Nunca me hei-de esquecer do primeiro fim-de-semana de 2009. Passámo-lo juntos a preparar uma entrevista a José Sócrates. Era a terceira vez que o entrevistávamos em conjunto e o método era o de sempre: alinhar perguntas, prever respostas, escrever repiques, alinhar dados para contrapor. E fazer tudo isso com uma perfeita contagem de tempo e uma sinaléctica que permitia alterar o alinhamento com a entrevista no ar. Num desses dia o José Gomes Ferreira mostrou-me um gráfico que queria mostrar ao então primeiro-ministro: o das responsabilidades futuras com as PPP. Na segunda-feira, dia 5 de Janeiro, José Sócrates ficou mudo quando viu aquela "curva". Hesitou, parou e levou tempo a responder.


Nunca mais quis ser entrevistado por nós.»


2.

 JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA, POLÍTICA A SÉRIO

 UM LÍDER FRACO








 O DILEMA DO PS





 VIVER PARA CONTAR

O EGIPTO E AS UTOPIAS DA ESQUERDA





OS JUÍZES JÁ GOVERNAM






 3.


 JOSÉ ANTÓNIO LIMA, DITO & FEITO


 4.


 JOÃO DUQUE, "CONFUSION DE CONFUSIONES"

ORGANIZEM-SE!




5.


 CAMILO LOURENÇO, A COR DO DINHEIRO




 6.


 DAVID DINIS




7. 


sexta-feira, 19 de julho de 2013

UMA SEMANA

1. IGCP - AGÊNCIA DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DÍVIDA PÚBLICA
   «A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E., é a entidade pública a quem compete, nos termos do Decreto-Lei nº 200/2012 de 27 de agosto, gerir, de forma integrada, a tesouraria, o financiamento e a dívida pública direta do Estado, a dívida das entidades do setor público empresarial cujo financiamento seja assegurado através do Orçamento de Estado e ainda coordenar o financiamento dos fundos e serviços dotados de autonomia administrativa e financeira.»

Negócios, 17 de Julho 2013 - pg08

Os 6 leilões previstos atingirão 8.000 milhões de euros. O défice previsto para 2013 é um pouco mais: 8.900 milhões de euros!


2. CONHECER A DÍVIDA PARA SAIR DA ARMADILHA
    Relatório preliminar do grupo técnico
    123 páginas
    auditoriacidada.info
    INICIATIVA PARA UMA AUDITORIA CIDADÃ À DÍVIDA
    VER PARA AGIR

 
É um estudo técnico que vale a pena. Ainda que...esquerda!
Foi elaborado por José Castro Caldas e mais dois (Coordenadores) e Mariana Mortágua e mais catorze. Os outros não conheço.
Vou transcrever da pg 16:
« A dívida pública é o resultado de todos os financiamentos que o estado português solicitou no passado para fazer face aos seus défices. Nesses défices incluem-se do lado da despesa os juros da dívida anteriormente contraída. Paralelamente, o estado tem, em cada ano, valores de dívida anteriores que devem ser pagos (amortizados) de acordo com a calendarização estabelecida. O estado precisa também de refinanciar esses pagamentos. Se não o puder fazer com os valores de receitas do seu orçamento, terá de contrair novas dívidas para pagar as anteriores.
Deste modo, a evolução da dívida pública de cada ano é determinada pelo défice orçamental, mas também pela própria estrutura de dívida contraída anteriormente. As emissões  de dívida não são consignadas, isto é, não estão diretamente relacionadas com despesas específicas. Os investidores, ao comprarem um título de dívida, sabem apenas que estão a financiar as despesas de um estado, não conhecendo a aplicação que é feita do seu dinheiro.
A Dívida Direta do Estado (DDE) é um dos principais indicadores da dívida pública.»


3. ORA VEJAM SE NÃO DÁ QUE PENSAR!...

 DISCURSO DE OLIVEIRA MARTINS
«Discurso de Oliveira Martins em 20 de Janeiro de 1892. Ministro da Finanças no governo presidido por Dias Ferreira, Oliveira Martins apresentou o programa financeiro do novo governo, empossado em 17 de Janeiro, para substituir o governo de João Crisóstomo, que tinha tido Mariano de Carvalho por ministro das Finanças.»




Com estes dados não é difícil pelo Google chegar ao texto de cerca de oito páginas.
Transcrevo umas passagens:

« O GOVERNO NÃO VEIO AQUI PARA ESTABELECER GUERRA DE CLASSES, VEIO, EM NOME DA SALVAÇÃO PÚBLICA, PARA PEDIR A TODAS AS CLASSES DO PAÍS UM CONCURSO DE ESFORÇOS ENERGÉTICOS PARA VER SE CONSEGUIMOS SALVAR A NOSSA TERRA DA SITUAÇÃO DEPLORÁVEL A QUE A LEVARAM.»
...
«Para mim a crise, sob a qual nós vergamos, tem de ser encarada sob três aspectos. O primeiro é desequilíbrio orçamental; o segundo é a circulação fiduciária; e o terceiro é o desequilíbrio capitalista ou económico, como se quiser chamar, quero dizer, a diferença entre o ingresso e as saídas, quer de mercadorias, quer de capitais.
...Nós chegámos a este estado, verdadeiramente anormal, de consumir exclusivamente produtos estrangeiros e de trabalhar exclusivamente com capitais estrangeiros;...
A câmara sabe que a diferença que por uma importação anual de réis 40.000 contos temos uma exportação que pouco excede a 20.000 contos de réis.
...
Se V. Exª.,Sr. presidente, consentir que eu exponha quais são os resultados numérico das contas do tesouro do ano de 1890-1891, recentemente publicadas, vê-se que, para receitas ordinárias na soma de 39.877 contos de réis, nós tivemos despesas ordinárias na soma de 43.046 contos de réis, e despesas extraordinárias na soma de 8.381 contos de réis, quer dizer, despesas totais na soma de 51.527 contos de réis.»


4.
4.1 JOÃO DUQUE
     TENHAM MEDO, TENHAM MUITO MEDO!



4.2 FRANCISCO SARSFIELD CABRALSEMEAR ILUSÕES



4.3 PORTUGAL SOBE PARA 7º LUGAR NO CLUBE DA BANCARROTA
      JORGE NASCIMENTO RODRIGUES
      Expresso, 13 de Julho de 2013


4.4 A REVOLTA CONTRA OS "MERCADOS"
      CASA DE INVESTIMENTOS
      4 páginas

Trancrevo:
...
«Os "Mercados" mais não são do que locais onde se encontram compradores e vendedores de activos para a realização de negócios. No casos dos mercados financeiros esses locais  podem ser bolsas, bancos e outros intermediários financeiros que façam consolidação de ofertas de compra e venda. As regras para a concretização de um negócio são extremamentes transparentes: quando o preço oferecido é equivalente ao preço pedido é realizado um negócio. Ordens de compra a preços superiores e ordens de venda a preços inferiores têm prioridade de execução. Para ordens colocadas ao mesmo preço têm prioridade as que forem colocadas mais cedo.»


5. JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA

5.1 OS COMENTADORES
Mais uma boa narrativa sobre os comentadores.


 5.2 O DILEMA DO PS



 5.3  CAVACO ARRANJOU UM GRANDE SARILHO





 
5.4 CAMILO LOURENÇO
      A COR DO DINHEIRO






5.5 HENRIQUE MONTEIRO
      Expresso.sapo.pt>chamem-me o que quiserem>
  •    E se o líder do PS fosse Soares (ou Costa, ou outro)?  19/7/2013
  •    O acordo e o suicídio do PS                                            18/7/2013
  •    Sim é bom não ter governo                                             18/7/2013
  •    E renegoceia-se com quem?                                           16/7/2013
  •    O bom silêncio e o mau ruído político                             14/7/2013
  •    A propósito de Verdes que são vermelhos                     13/7/2013
  •    Mas isto é o PREC, Assunção? Ou o que é isto?          12/7/2013

Eu espreito todos os dias!

e também:
CARTAS ABERTAS
13/JUL13


6. JOSÉ MIGUEL JÚDICE

Negócios 12 de Julho de 2013

7. DAVID DINIS
    CALMA
8. JOSÉ FERREIRA MACHADO
    A CRISE

9.  FARMÁCIA DE REGRESSO AO ESTADO



10. JOAQUIM AGUIAR
     A MÃO VISÍVEL
     O FRACASSO DAS ELITES PORTUGUESAS
      www.jornaldenegócios.pt  16 DE JULHO DE 2013


  11. HÁ POLÍTICAS ECONÓMICAS QUE TÊM EFEITO NEGATIVO NO CRESCIMENTO



sexta-feira, 12 de julho de 2013

POUCO GOVERNO, FINANÇAS E NARRATIVAS

1.

1.1

COMUNICAÇÃO AO PAÍS  DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA    10 DE JULHO DE 2013
No comunicado do PR anotei 3 temas:
 Eleições Antecipadas
 Proposta de Solução
 Actual,

e esta frase do tema Eleições antecipadas, que destaco:

« Existe uma outra razão, que a generalidade dos Portugueses desconhece, e que desaconselha a realização de eleições a breve trecho. Em 2014 irão vencer-se empréstimos a médio e a longo prazo, que contraímos no passado, no valor de 14 mil milhões de euros. Ora, um dos nossos credores, o Fundo Monetário Internacional, impõe, nestas situações, uma regra: com um ano de antecedência relativamente à data de vencimento dos empréstimos, o Estado devedor tem de possuir os meios financeiros necessários para efectuar o reembolso. Em palavras simples: Portugal tem de assegurar, nos próximos meses, a totalidade dos meios financeiros para proceder ao pagamento dos empréstimos que se irão vencer em 2014».

O sublinhado é meu.


1.2


CAVACO INSISTE NA DISCUSSÃO DO PÓS-TROIKA


Expresso, 6 de Julho 2013, pg09, Primeiro Caderno

                                          

1.3 

 GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL, AVISA:



Negócios


1.4

BRUSELAS PREPARA UNA SEGUNDA LÍNEA DE AYUDA PREVENTIVA PARA PORTUGAL

www.elpais.com, 7/7/2013

1.5

  CAVACO ADMITE HIPÓTESE DE MUDANÇA DE GOVERNO


 "O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu esta manhã que o período pós-troika é da maior importância, independentemente do Governo que estiver em funções, sublinhando o regresso aos mercados e as condições de financiamento".
"Cavaco Silva frisou ainda que Portugal terá um encargo médio anual de juros e amortizações de dívida de cerca de 18 mil milhões de euros, no final do programa de assistência económica e financeira." 
   
LILIANA COELHO.   Expresso.sapo.pt      5/7/2013.

1.6


 HENRIQUE MONTEIRO 

    O PAÍS NÃO DEVE IR PARA ELEIÇÕES (OU O ELOGIO DE CAVACO)                   9/7/2013

    ENTENDAM-SE! FOI SÓ O QUE CAVACO DISSE                                                       12/7/2013

Chamem-me o que quiserem     www. expresso.sapo.pt

1.7


1.7.1.  DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO AO PAÍS                   2 DE JULHO DE 2013

"GOVERNO DE PORTUGAL         PRIMEIRO MINISTRO"

1.7.2.  COMUNICADO DE PAULO PORTAS                                                 2 DE JULHO DE 2013

1.7.3.  CARTA DE DEMISSÃO DE VÍTOR GASPAR                                   1 DE JULHO DE 2013
         " Senhor primeiro Ministro"



2.

2.1

EMANUEL AUGUSTO DOS SANTOS      OS SWAPS

      
Expresso, Economia, 6 de Julho 2013  pg24

 


2.2

 JOÃO DUQUE


Expresso, Economia, 6 de Julho 2013, pg03


2.3

 LUÍS MARQUES


Expresso, Economia, 6 de Julho 2013, pg03

2.4

 JORGE NASCIMENTO RODRIGUES


Expresso, Primeiro Caderno, 6 de Julho 2013, pg19

3.

 A MÃO VISÍVEL


O JORNAL DE NEGÓCIOS publica  A MÃO VISÍVEL às terças e quintas, já há alguns meses.

  JORGE MARRÃO
  MIGUEL BELEZA
  JOAQUIM AGUIAR
  E CAMILO LOURENÇO
analisam ideias de outros e dão opinião.

 Exemplos:






4.


 CAMILO LOURENÇO

   A COR DO DINHEIRO




5.

  JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA

     O REGRESSO DO ESCORPIÃO
     E A QUEDA DE UM ANJO

JOSÉ ANTÓNIO LIMA

    DITO & FEITO


Sol 5 Julho 2013

6.

 EMÍLIA O. VIEIRA

          ACÇÕES VERSUS OBRIGAÇÕES


 
i  11 de Maio 2011 pg14


 

7.

 POPULAÇÃO DA TERRA

«A Terra só atingiu o primeiro milhar de milhões de habitantes em 1804.
Desde então, a população do planeta sextuplicou.»


7.1


JUDITE DE SOUSA, no programa de 2ª Feira 8 de Julho, OLHOS NOS OLHOS, falou em 7 biliões...
Devia ter dito: somos 7 mil milhões!
Pensou em inglês...
Um dia destes, publicarei sobre unidades.