sexta-feira, 19 de julho de 2013

UMA SEMANA

1. IGCP - AGÊNCIA DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DÍVIDA PÚBLICA
   «A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E., é a entidade pública a quem compete, nos termos do Decreto-Lei nº 200/2012 de 27 de agosto, gerir, de forma integrada, a tesouraria, o financiamento e a dívida pública direta do Estado, a dívida das entidades do setor público empresarial cujo financiamento seja assegurado através do Orçamento de Estado e ainda coordenar o financiamento dos fundos e serviços dotados de autonomia administrativa e financeira.»

Negócios, 17 de Julho 2013 - pg08

Os 6 leilões previstos atingirão 8.000 milhões de euros. O défice previsto para 2013 é um pouco mais: 8.900 milhões de euros!


2. CONHECER A DÍVIDA PARA SAIR DA ARMADILHA
    Relatório preliminar do grupo técnico
    123 páginas
    auditoriacidada.info
    INICIATIVA PARA UMA AUDITORIA CIDADÃ À DÍVIDA
    VER PARA AGIR

 
É um estudo técnico que vale a pena. Ainda que...esquerda!
Foi elaborado por José Castro Caldas e mais dois (Coordenadores) e Mariana Mortágua e mais catorze. Os outros não conheço.
Vou transcrever da pg 16:
« A dívida pública é o resultado de todos os financiamentos que o estado português solicitou no passado para fazer face aos seus défices. Nesses défices incluem-se do lado da despesa os juros da dívida anteriormente contraída. Paralelamente, o estado tem, em cada ano, valores de dívida anteriores que devem ser pagos (amortizados) de acordo com a calendarização estabelecida. O estado precisa também de refinanciar esses pagamentos. Se não o puder fazer com os valores de receitas do seu orçamento, terá de contrair novas dívidas para pagar as anteriores.
Deste modo, a evolução da dívida pública de cada ano é determinada pelo défice orçamental, mas também pela própria estrutura de dívida contraída anteriormente. As emissões  de dívida não são consignadas, isto é, não estão diretamente relacionadas com despesas específicas. Os investidores, ao comprarem um título de dívida, sabem apenas que estão a financiar as despesas de um estado, não conhecendo a aplicação que é feita do seu dinheiro.
A Dívida Direta do Estado (DDE) é um dos principais indicadores da dívida pública.»


3. ORA VEJAM SE NÃO DÁ QUE PENSAR!...

 DISCURSO DE OLIVEIRA MARTINS
«Discurso de Oliveira Martins em 20 de Janeiro de 1892. Ministro da Finanças no governo presidido por Dias Ferreira, Oliveira Martins apresentou o programa financeiro do novo governo, empossado em 17 de Janeiro, para substituir o governo de João Crisóstomo, que tinha tido Mariano de Carvalho por ministro das Finanças.»




Com estes dados não é difícil pelo Google chegar ao texto de cerca de oito páginas.
Transcrevo umas passagens:

« O GOVERNO NÃO VEIO AQUI PARA ESTABELECER GUERRA DE CLASSES, VEIO, EM NOME DA SALVAÇÃO PÚBLICA, PARA PEDIR A TODAS AS CLASSES DO PAÍS UM CONCURSO DE ESFORÇOS ENERGÉTICOS PARA VER SE CONSEGUIMOS SALVAR A NOSSA TERRA DA SITUAÇÃO DEPLORÁVEL A QUE A LEVARAM.»
...
«Para mim a crise, sob a qual nós vergamos, tem de ser encarada sob três aspectos. O primeiro é desequilíbrio orçamental; o segundo é a circulação fiduciária; e o terceiro é o desequilíbrio capitalista ou económico, como se quiser chamar, quero dizer, a diferença entre o ingresso e as saídas, quer de mercadorias, quer de capitais.
...Nós chegámos a este estado, verdadeiramente anormal, de consumir exclusivamente produtos estrangeiros e de trabalhar exclusivamente com capitais estrangeiros;...
A câmara sabe que a diferença que por uma importação anual de réis 40.000 contos temos uma exportação que pouco excede a 20.000 contos de réis.
...
Se V. Exª.,Sr. presidente, consentir que eu exponha quais são os resultados numérico das contas do tesouro do ano de 1890-1891, recentemente publicadas, vê-se que, para receitas ordinárias na soma de 39.877 contos de réis, nós tivemos despesas ordinárias na soma de 43.046 contos de réis, e despesas extraordinárias na soma de 8.381 contos de réis, quer dizer, despesas totais na soma de 51.527 contos de réis.»


4.
4.1 JOÃO DUQUE
     TENHAM MEDO, TENHAM MUITO MEDO!



4.2 FRANCISCO SARSFIELD CABRALSEMEAR ILUSÕES



4.3 PORTUGAL SOBE PARA 7º LUGAR NO CLUBE DA BANCARROTA
      JORGE NASCIMENTO RODRIGUES
      Expresso, 13 de Julho de 2013


4.4 A REVOLTA CONTRA OS "MERCADOS"
      CASA DE INVESTIMENTOS
      4 páginas

Trancrevo:
...
«Os "Mercados" mais não são do que locais onde se encontram compradores e vendedores de activos para a realização de negócios. No casos dos mercados financeiros esses locais  podem ser bolsas, bancos e outros intermediários financeiros que façam consolidação de ofertas de compra e venda. As regras para a concretização de um negócio são extremamentes transparentes: quando o preço oferecido é equivalente ao preço pedido é realizado um negócio. Ordens de compra a preços superiores e ordens de venda a preços inferiores têm prioridade de execução. Para ordens colocadas ao mesmo preço têm prioridade as que forem colocadas mais cedo.»


5. JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA

5.1 OS COMENTADORES
Mais uma boa narrativa sobre os comentadores.


 5.2 O DILEMA DO PS



 5.3  CAVACO ARRANJOU UM GRANDE SARILHO





 
5.4 CAMILO LOURENÇO
      A COR DO DINHEIRO






5.5 HENRIQUE MONTEIRO
      Expresso.sapo.pt>chamem-me o que quiserem>
  •    E se o líder do PS fosse Soares (ou Costa, ou outro)?  19/7/2013
  •    O acordo e o suicídio do PS                                            18/7/2013
  •    Sim é bom não ter governo                                             18/7/2013
  •    E renegoceia-se com quem?                                           16/7/2013
  •    O bom silêncio e o mau ruído político                             14/7/2013
  •    A propósito de Verdes que são vermelhos                     13/7/2013
  •    Mas isto é o PREC, Assunção? Ou o que é isto?          12/7/2013

Eu espreito todos os dias!

e também:
CARTAS ABERTAS
13/JUL13


6. JOSÉ MIGUEL JÚDICE

Negócios 12 de Julho de 2013

7. DAVID DINIS
    CALMA
8. JOSÉ FERREIRA MACHADO
    A CRISE

9.  FARMÁCIA DE REGRESSO AO ESTADO



10. JOAQUIM AGUIAR
     A MÃO VISÍVEL
     O FRACASSO DAS ELITES PORTUGUESAS
      www.jornaldenegócios.pt  16 DE JULHO DE 2013


  11. HÁ POLÍTICAS ECONÓMICAS QUE TÊM EFEITO NEGATIVO NO CRESCIMENTO



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